Prateleira de filmes: Keith


Título: Keith
Título original: Keith
Duração:  93 min
Ano de lançamento: 2008
País de origem: USA
Direção: Todd Kessler
Elenco: Jesse McCartney, Elisabeth Harnois.
Censura: +13



"Natalie Anderson (Elisabeth Harnois) é uma garota de dezessete anos com a vida aparentemente perfeita, que passa a maior parte de seu tempo jogando tênis para ingressar na Duke, uma faculdade bem conceituada, mas a bola de cristal que Natalie vive se quebra, quando ela conhece seu parceiro de laboratório Keith (Jesse McCartney) um rapaz problemático que vive com uma caminhonete amarela e tem uma vida bem diferente da dela. Sua mãe morreu e ele vive sozinho com o pai, por isso Keith criou um mundo de fantasia para fugir do real o que vai deixar Natalie e todos a sua volta muito atormentados. A trama do filme é seguida por diversas aventuras e romance."



De volta com mais uma tag que havia sido deixada de lado, aqui vamos nós.


Algumas coisas que você deve ter em mente, antes de mais nada: 
Keith é um filme independente, e isso pode ser percebido pela produção do mesmo. 
A maioria das pessoas que viu este filme (eu inclusa), o fez por ser fã do Jesse McCartney. 

O roteiro é feito da mistura de alguns dos maiores clichês, não se iluda e não tenha expectativas muito altas.



Talvez essa não seja a maneira mais imparcial de começar uma resenha, mas, é necessário deixar isso claro.


Não é nem que eu tivesse expectativas tão altas, mas os clichês são intermináveis. O garoto que não se ajusta se apaixona pela menina popular. A menina popular acaba caindo na conversa do bad boy solitário. Os dois começam a viver um pseudo-romance. Algo (clichê) dá errado. Ela descobre algo mais clichê ainda. Ele toma uma atitude perdidamente clichê e o filme se encerra com uma cena absurdamente clichê. 
(Embora seja clichê desde o começo, decidi usar a palavra apenas para não dar mais spoilers que o necessário).


Então, Anna, o que se salva neste filme?



Não é a fã falando, mas de fato, Jesse McCartney foi a revelação. A parte engraçada é que dele eu não esperava definitivamente nada. Mas ele foi bom, realmente. Vi um ou dois momentos forçados, mas para quem estava esperando uma atuação ao estilo Kristen Stewart (nada contra, mas eu nunca consegui simpatizar com ela; é algo que vem desde a época de Zathura), foi uma ótima surpresa. Ele fez minha classificação chegar às estrelas que chegou. Além disso, a aparência dele me lembrava o Leonardo DiCaprio em Titanic, o que me encantou ainda mais. Eu só conseguia pensar: "Quem diria, não é que ele podia ser ator se continuasse nesse caminho?".


Os cenários são fracos. O roteiro é clichê. O romance é "meia boca". Mas a atuação é boa.

Vou ser sincera: Se você está procurando um filme pelo enredo, para se distrair, etc, este filme não é para você. Agora, se você está entediado, não tem nenhum plano melhor, quer comprovar minha crítica, ou simplesmente ficou curioso(a) para ver o Jesse como ator, vá em frente. E depois me diga o que achou!

Nota: 6.0 | Avaliação: ★★★☆☆ (Bom)



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About Anna Laitano

7 comentários:

  1. "[...] é algo que vem desde a época de Zathura" - Estamos juntas nessa hein! kkkkkkkkk

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  2. ai destruiu o filme u.u
    eu achei ele lindo :(
    e nem fui ver pelo Jesse, te juro que nem sabia que era ele, descobri bem depois, mas também adoro ele<3

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  3. Só é clichê para quem é superficial.

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    1. Respeito sua opinião. Até porque, não sei dizer se essas impressões foram culpa de um olhar superficial mesmo. Talvez eu até mudasse a minha opinião se visse o filme novamente hoje em dia. Mas, em 2012 (quando este post foi escrito), achei uma mistura de vários clichês, sim, infelizmente.

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  4. Jesse McCartney faz teatro desde os 7 anos, já fez filme e série, começou a cantar solo depois de duas bandas que se uniu não darem muito certo. Acho que as pessoas esperam pouco dele por conhecerem mais a parte artística musical do astro, mas ele é realmente muito talentoso (não digo isso como sendo fã), algumas músicas de outros cantores vieram de sua composição, uma famosa delas é Bleeding Love da Leona Lewis. Se for atrás de qualquer vídeo desse "menino" (que hoje tem quase 30 anos) nos dias de hoje, vai ver como está maduro e como seu sangue artístico não morreu até agora.

    Pesquisei sobre o filme pois queria vê-lo de novo e cai nessa sua postagem antiga, aliás, procurava saber se alguém mais sentiu a mesma coisa que eu quando vi o filme, e em parte você também viu. Não lembrava do final da história, e sim! Quando vi de novo realmente achei muito "clichê", até me comoveu um pouco, mas o sentimento maior do filme e que o torna bom é realmente pela atuação, gostei muito.

    Pesquisei se havia mais alguns filmes recentes de Jesse McCartney e descobri dois: "Chernobyl Diares" e "Campus Life" (já um pouco antigos), mas o primeiro parece aqueles filmes de terror bem medíocres, e o outro não sei nem o que dizer, não quero nem ver. Um outro parece que vai lançar em breve. Ele tem tudo para ser grande, mas na minha opinião, por ele dar pulos entre a música e o cinema (acho que por ser muito artístico e diversificado), talvez fique difícil ele ser ouvido em rádios ou visto nos cinemas, mas torço para que ele não pare, adoro saber que ele não parou, pelo menos de 2 em 2 anos.

    PS: Não o vejo como um galã (o via quando era jovem), mas por alguns acontecimentos da minha vida e por lembrar de algumas fases da vida de Jesse quando eu era menor e pesquisava, por exemplo a triste ACNE que alguns adolescentes tem que suportar e se reparar causaram marcas em seu rosto, eu notei que não o acho tão "enlouquente", apesar dele conseguir passar um charme com jeito de homem e rosto e voz de menino.

    E por fim! (Ufa!) termino com um vídeo de 2014 dele, com uma música estilo Michael Jackson, meio "lounge" mais atual dele :) http://www.youtube.com/watch?v=HgJXQPDKQYs

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    1. Oi, Mariana!

      Sim, o de Chernobyl eu estava louca para ver desde que ele começou a comentar no twitter e no facebook, mas depois acabei deixando meio de lado e até agora não vi. Esse outro eu nem sabia, mas vou anotar já. Ah, sabe o que mais? Este ano ele fez participação especial em uns três episódios de uma série de comédia nova, chamada Young and Hungry. Em dois episódios até que teve destaque, no outro nem tanto. Mas vale à pena conferir. Pessoalmente, estou torcendo para ele entrar pro elenco fixo, para que eu possa apreciar o lado ator dele com mais frequência.

      Acho que aqui ele não faz muito sucesso justamente por isso que você comentou, de ser diversificado e não focar tanto em uma coisa só, como outros cantores. Porém, lá nos Estados Unidos ele parece até bem forte. No tour que ele fez há alguns meses atrás, do novo CD (In Technicolor), todos os shows me pareceram bem cheios, pelo que vi em vídeos e fotos no instagram. Além disso, o CD em si está bem interessante, com algumas músicas entrando para as minhas favoritas de todos os tempos dele.

      Obrigada pelo comentário. Abraço! :)

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