Título: Julieta Imortal
Título
Original: Juliet Immortal
Autor: Stacey
Jay
Tradução: Patrícia
Dias Reis Frisene
Editora: Novo Conceito
Páginas: 237
Editora: Novo Conceito
Páginas: 237
"Interessante".
Foi exatamente o que pensei na primeira resenha que li deste livro (embora ela
não fosse muito positiva), e fiquei curiosa para lê-lo. Além disso, o book trailer é lindo!
Sendo assim, quando o vi na livraria o agarrei e não soltei por uma meia hora
em que tentava decidir qual outro levaria também. Como sempre, porém, eu tinha leituras atrasadas e acabei deixando-o de
lado e, não nego, até começando a achar que ele não podia ser lá grande coisa.
Por sorte, minha opinião mudou um pouco após a leitura.
Julieta Capuleto não tirou a própria vida. Ela foi assassinada pela pessoa em quem mais confiava, seu marido, Romeu Montecchio, que fez o sacrifício para assegurar sua imortalidade. Mas Romeu não imaginou que Julieta também teria vida eterna e se tornaria uma agente dos Embaixadores da Luz.Por setecentos anos, Julieta lutou para preservar o amor e as vidas de inocentes, enquanto Romeu tinha por fim destruir o coração humano.Mas agora que Julieta encontrou seu amor proibido, Romeu fará tudo que estiver ao seu alcance para destruir a felicidade dela.
A
maior parte do livro é narrado por Julieta, embora tenhamos três pequenos
capítulos que se passam pela perspectiva de Romeu. O período de tempo do livro
é rápido, então a leitura acaba fluindo bem também. Porém, eu gostaria de ter
visto mais interações entre o Romeu e a Julieta.
Julieta Imortal faz algumas referências à obra na qual foi inspirado, onde o leitor precisa fazer as inferências, porque supõe-se que todos conheçam a história. O livro parte do novo final para a obra de Shakespeare, e daí continua, com as consequências de Romeu ter matado Julieta e de ambos terem se tornado imortais. Ou seja, se você não leu Romeu e Julieta talvez não pegue algumas piadinhas, mas nada que prejudique a leitura, pelo contrário, só dá uma diversão a mais.
Julieta Imortal faz algumas referências à obra na qual foi inspirado, onde o leitor precisa fazer as inferências, porque supõe-se que todos conheçam a história. O livro parte do novo final para a obra de Shakespeare, e daí continua, com as consequências de Romeu ter matado Julieta e de ambos terem se tornado imortais. Ou seja, se você não leu Romeu e Julieta talvez não pegue algumas piadinhas, mas nada que prejudique a leitura, pelo contrário, só dá uma diversão a mais.
Em relação aos personagens, Ariel,
a garota de quem Julieta está tomando o corpo emprestado durante o tempo da
história, é uma garota com alguns problemas. Mas, me arrisco a dizer que a
própria Julieta tem mais. Acho que Julieta não é particularmente carismática,
chegando até a ser um pouco egoísta – não tanto quanto a Gema, ela ultrapassa
todos os limites. Por outro lado, Romeu... Ah, Romeu! Serei sincera, ao meu
ponto de vista Romeu é um insano que piora gradualmente, mas, ainda assim,
achei-o muitíssimo melhor do que a Julieta. Não sei, talvez seja apenas uma
declaração preocupante sobre mim, mas eu realmente o achei muito
mais cativante e verdadeiro. Aliás, acho o Romeu bem melhor do que o próprio Ben.
A narração é gostosa, com algumas frases marcantes (bastante presentes), o que me fez parar para fazer anotações
muitíssimas vezes. Para mim, isso é ponto positivo.
Porém,
se há algo que não me cai bem, é um amor tão idealizado. Não entenda mal, eu
até acho que pode acontecer, mas, francamente, não aceito personagens que se
apaixonam perdidamente em questão de segundos. Ainda mais jurando amor eterno e
coisas do tipo. Não serei injusta, apesar disso, então colocarei o desenvolvimento
da mitologia como ponto positivo. Talvez não fique respondido todas as
perguntas sobre as entidades imortais, mas acho que cobriu o essencial e que
assim já foi o suficiente. Diferente de muitas resenhas que li por aí, eu realmente achei este ponto bom (talvez não ótimo, mas bom).
Agora,
em questão de revisão, achei algumas falhas na tradução. Não é a tradução errada, apenas a má colocação mesmo, nada que
atrapalhe muito a leitura (é só que se você é como eu, pensará em como está em
inglês, como deveria ser traduzido), ou seja, apenas incomoda.
De
qualquer forma, é uma leitura agradável. Propícia para quem acredita em almas
gêmeas, talvez. E não nego que também gostei. A única coisa que eu mudaria, seria o final.
P.s.: Você sabia que essa história
tem continuação? Eu acabei de descobrir. Veja a capa clicando aqui. Em breve trarei mais informações, pois também
fiquei curiosa!
Citação: “Eu não sou Ariel Dragland. Meu nome é Julieta e passei séculos entrando e saindo do corpo de pessoas diferentes, lutando pelo amor, tentando salvar almas gêmeas de Romeu, o homem que me matou. Sim, aquela Julieta. Aquele Romeu. [...] E eu estou apenas tomando este corpo emprestado por algum tempo.” (P. 168)
Nota: 6 | Avaliação: ★★★☆☆ (Bom)
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